História em Amarante e Porto

13-03-2009 14:34

Nos dias 27 e 28 de Fevereiro, os alunos do 12º ano das turmas C, D e E e do 11ºD dirigiram-se para o Porto e para Amarante, com o objectivo de, não só fomentar as relações de comunicação entre alunos e professores, como também estabelecer uma ligação entre os conteúdos já abordados nas aulas com o património que iríamos ver e visitar.

Acompanhados pelos professores José Sidónio (o professor responsável pela visita de estudo em questão), Ana Cerqueira e Isabel Oliveira, dirigimo-nos para Amarante, onde visitámos o Convento de S. Gonçalo, o Museu Amadeo de Souza Cardoso e ainda, com a ajuda do agradável tempo que se fez sentir, passeámos pelo Centro Histórico desta localidade.

Relativamente ao que aprendemos neste dia, poderemos dizer, sumariamente, que o Convento de S. Gonçalo foi uma obra iniciada no século XVI (1540), fundado por D. João III. No entanto, dada a sua grandiosidade, a construção deste monumento prolongou-se até ao reinado de Filipe I de Portugal, razão tal que origina diferentes traços arquitectónicos, dado que os responsáveis pela construção não terão sido, obviamente, os mesmos.

Já no Museu Amadeo de Souza Cardoso, tivemos a oportunidade de ver obras e bustos de pintores e escritores, respectivamente. Deste modo, poderemos nomear nomes, tais como, para além do nosso pintor que dera o nome ao museu, António Carneiro, Teixeira de Pascoaes, Augusto Casimiro, Ilídio Sardoeira, Agustina Bessa Luís, etc.

Chegados ao Porto, visitámos a grande Torre dos Clérigos, obra do século XVIII e cujo seu projecto foi elaborado por Nicolau Nasoni. Esta torre tem seis andares e setenta e seis metros de altura, a qual se sobe por uma escada em espiral com duzentos e vinte e cinco degraus! Nesta época da História, a Torre dos Clérigos era o edifício mais alto de Portugal.

À noite, na Pousada da Juventude do Porto, passaram-se momentos agradáveis, onde se cantou, jogou, enfim, se conviveu e onde todos nos divertimos. Apesar do jantar ter sido horrível, ninguém desmaiou com falta de alimentos; o que nos valeu foi o facto de termos trazido comida de casa…

No segundo dia, logo pelas 9h e 30min, saímos da Pousada, rumo ao Museu dos Transportes. Aqui abordámos, essencialmente, a temática “O Automóvel no espaço e no tempo”, a qual nos proporcionou a aprendizagem da história do chamado carro. Deste modo, ficamos a saber que o primeiro automóvel tinha, apenas, três rodas (duas traseiras e uma dianteira) e foi produzido em 1885 pelo alemão Karl Benz. Eram carros que, evidentemente, não conseguiam atingir uma grande velocidade (inicialmente, não iam além dos 16 km/h).

Posteriormente, visitámos o Museu de Arte Contemporânea – Fundação Serralves – e os seus belos jardins, uma óptima ligação entre arte e o ambiente. No interior do edifício, foi-nos apresentada uma exposição de Munoz (pintura e escultura), artista este de nacionalidade espanhola, e ainda uma exposição de fotografia elaborada por várias entidades, as quais foram premiadas pelo seu desempenho e trabalho. Já no exterior, deparámo-nos com um belo e extenso património paisagístico.

Ao fim de um almoço livre, junto à Ribeira, visitámos o Palácio da Bolsa, uma obra do século XIX, um estilo neoclássico. Sendo um dos principais ex-libris da cidade do Porto, foi já considerado Monumento Nacional, e, segundo a História, a construção deste foi iniciada com a Associação Comercial do Porto.

Por último, visitámos a Igreja de S. Francisco, a qual apresenta um exterior exacerbado de ouro, de um estilo barroco. Posteriormente, dirigimo-nos para as catacumbas, uma zona onde eram sepultados os ditos “merecedores de uma boa sepultura”, homens e mulheres ilustres.

Uma visita de estudo que irá ser, claramente, recordada por todos nós; afinal, é a nossa despedida do ensino secundário, a nossa despedida das cantigas de autocarro do professor Sidónio, a despedida de tudo o que vivemos e visitámos desde o nono ano com este professor!

Não “Basta, pum basta!”, mas sim “Queremos outra, pim, pum!”

Por Carolina Albuquerque 12ºE

 

 

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