Eu penso que a Matemática é muito facil e divertida de se fazer, mas hoje em dia quase todos usam calculadoras, acha que isso é mau ou bom?

Sim é verdade que já ninguém fica indeferente a este tipo escrita, mas não é a melhor opção para os nossos jovens de hoje. Pois hoje em dia, os jovens não querem saber de regras, apenas querem saber de um novo jogo de computador, dos namorados, de divertirem-se...
E por isso não ligam às atrocidades que fazem à nossa língua materna, que é tão antiga, tão bonita, tão imprescendível. É ela que nos acompanha, nos pertence e nos define. A língua portuguesa, é uma língua do futuro, é uma língua de cultura que dá acesso literaturas e civilizações únicas que ainda está por ser descoberta, mas quem é que liga a isso? Os jovens?
não, não são os jovens que ligam a isto, mas também porque se calhar não são incentivados para tal, ou simplesmente não lhes interessa para nada. Como agora existem muitas novas tecnologias e nós somos desta geração, deixamos de ter tempo para estudar e por isso adoptamos estes novos tipos de escrita porque nos são mais práticos. Mas esse tipo de escrita passa-nos depois para o papel na escola e aí começam os problemas. porque depois já não sabemos qual é a correcta. E isto não está de modo algum a enriquecer a escrita, a linguagem ou a comunicação.

Já ninguém consegue ignorar. Um novo código de escrita surgiu, desenvolveu-se e faz já parte das rotinas de trabalho. As abreviaturas de palavras deram lugar as novas palavras e, o fenómeno que se iniciou com mensagens de telemóvel e de salas de conversação, já chegou à escola, nos apontamentos mas também, e isso é que é pior, aos testes. Palavras (?) como "axu" (acho) e o "k" (que), entre muitas outras, vulgarizaram-se no uso e já quase são confundidas com escrita correcta.
Faz lembrar os antigos telegramas onde as mensagens se pagavam à letra - quanto mais letras, mais caras. Mas a questão agora não é economiscista. Parece mais um problema de comodismo. De falta de tempo. Até para escrever correctamente.
Está-se a perder alguma coisa ou este processo veio enriquecer a escrita, a lingua(gem), a comunicação? Humm...